A Influência Destrutiva do Espírito de Jezabel na Sociedade Atual: Uma Reflexão Bíblica e Contemporânea

“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos. Dei-lhe tempo para que se arrependesse; ela, todavia, não quer arrepender-se da sua prostituição.”

Apocalipse 2:20-21

Em nossos dias, é crucial reconhecer e combater as manifestações modernas do espírito de Jezabel, uma figura bíblica emblemática que representa a manipulação e a corrupção moral. A história de Acabe e Jezabel, descrita em 1 Reis 16-21, ilustra o perigo da passividade masculina diante de uma influência feminina perversa e manipuladora, que se desdobra em muitas facetas da sociedade contemporânea.

Acabe, rei de Israel, exemplifica a passividade masculina, ao permitir que Jezabel, sua esposa, exercesse uma influência degenerativa sobre ele e sobre o reino. Jezabel manipulava as circunstâncias e pessoas para atingir seus próprios fins, introduzindo a adoração a Baal e Aserá, desafiando assim os preceitos divinos e a liderança espiritual estabelecida.

Este espírito de Jezabel transcende a narrativa bíblica e pode ser observado na forma como certos valores são corrompidos na sociedade atual. A sedução não se manifesta apenas no sentido estrito da palavra, mas através de influências culturais que desviam as pessoas de seus valores éticos e morais. A degeneração pode ser vista em campanhas de marketing que promovem a indulgência desenfreada, o uso do corpo com sensualidade e o materialismo, em detrimento dos princípios de modéstia e integridade.

A passividade masculina, por sua vez, é evidente quando homens falham em assumir responsabilidades, seja na liderança familiar, espiritual ou comunitária. Esta falta de ação propicia um terreno fértil para que o caos e a imoralidade floresçam, assim como no reinado de Acabe.

Como cristãos, é imperativo que reconheçamos e confrontemos essas manifestações do espírito de Jezabel. A Igreja é chamada a ser um farol de esperança e a coluna e firmeza da verdade, resistindo ativamente às forças que buscam corromper e destruir os fundamentos da fé e da moral. Em Efésios 5:11, somos instruídos a “não participar das obras infrutíferas das trevas, mas, antes, condená-las”.

Em nossa comunidade e sociedade, devemos promover uma liderança ativa e consciente, que não somente reconheça essas influências, mas também as combata eficazmente. É essencial encorajar os homens a se levantarem como líderes íntegros e as mulheres a exercerem sua influência de maneira positiva e construtiva, alinhada com os preceitos cristãos.

Não pretendo cair num reducionismo de afirmar que esse espírito esteja agindo apenas nas mulheres e que os homens são vítimas. Na verdade o espírito de Jezabel representa uma doutrina que tem sido absorvida tanto por homens quanto mulheres que influenciam e seduzem os irmãos para que a igreja se prostitua. Cristo não é Acabe e a igreja não pode ser Jezabel.

Portanto, o desafio que se apresenta à Igreja moderna é duplo: primeiramente, deve-se educar e preparar os crentes para identificar e resistir à sedução degenerativa e à passividade, características do espírito de Jezabel. Em segundo lugar, é necessário cultivar um ambiente onde a verdadeira liderança espiritual possa prosperar, marcada por um compromisso inabalável com a justiça, a verdade e a santidade, conforme ensinado nas Sagradas Escrituras.

A Páscoa é a Paz com a Vida de Deus

♥️Passando para desejar uma feliz Páscoa a todos vocês. ✝️

O tema desse mês :
Páscoa é Cristo ! O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

🐑 ou 🐇?
“A Páscoa não é do coelho e o chocolate adocicado mas do Cordeiro e o sangue santo derramado!”

📖Versículo Base:
No dia seguinte, João viu Jesus aproximando-se e disse: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! João 1:29

Jesus , o Cordeiro, precisou dar sua vida e derramar seu sangue porque:

1) Deus criou tudo perfeito mas nosso pecado nos afastou dEle. Como resolver isso? Precisamos voltar pra Deus nosso Pai. Pelo santo Sangue de Jesus derramado, Deus nos dá a oportunidade de nos reconciliarmos com ele. (Colossenses 1.19-23)

2) Quando sujamos nossa roupa ou nossa pele, o sabão pode lavar. Pecamos todos os dias e com isso nos sujamos espiritualmente. Precisamos de algo para lavar nossa alma, espírito e coração. Somente o sangue santo de Jesus pode fazer isso quando oramos nos arrenpendemos e confessamos nosso pecado . (1 João 1.7-10)

3) A única proteção que realmente funciona no mundo espiritual contra o mal, é o Sangue de Jesus. (Apocalipse 12.7-11 )

Jesus, o Cordeiro que foi morto , RESSUSCITOU!!!

1 ) Ele ressuscitou comprovando que Ele é quem dizia ser: o próprio Deus em carne. O sacrifício foi santo e aceitável para Deus. Ele não tinha pecados mas levou sobre Ele os nossos pecados e por isso, nem a morte o pode deter . Deus Pai, ressuscitou o Filho pelo poder do Espírito Santo. (1 Coríntios 15.54-57)

2) Um dia, se Jesus não voltar antes, todos morreremos pois o homem morre uma só vez (Hebreus 9.27-28). Jesus inaugurou o caminho da ressurreição e nos alimentou dessa esperança: de que se cremos nEle, um dia ainda que estejamos mortos, seremos ressuscitados. (João 11.25, Romanos 8.11)

3) Jesus vai voltar ! Estejamos preparados. (Atos 1.10-11, Mateus 24.42-44)

Recomendo muitíssimo com todo amor que tenho por vocês , que leiam as passagens bíblicas que coloquei acima. Se quiserem podem compartilhar com outras pessoas pois essa é a mensagem do evangelho.

Obs.: Se você depois de ler, sentir que precisa se arrepender e entregar sua vida Cristo, e quiser saber quais os passos pra responder a esse chamado do Pai, pode me falar.

Amo muito vocês
Feliz Páscoa ! Deus abençoe !!

Alex Barreto Cosmo

Tijolos ou Pedras Vivas?

À medida que se aproximam dele, a pedra viva—rejeitada pelos homens, mas escolhida por Deus e preciosa para ele—, vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.

1 Pedro 2:4-5

No grandioso projeto da criação e redenção, Deus escolheu um material singular para edificar o Seu reino: as pedras vivas. Esta escolha divina contrasta profundamente com a preferência humana pelos tijolos, revelando duas visões distintas de construção e propósito.

Desde os tempos antigos, o homem tem buscado a perfeição e uniformidade em suas construções, como exemplificado na invenção dos tijolos pelos egípcios. Estes blocos, feitos de barro e palha, simbolizam o esforço humano em criar um padrão homogêneo e controlável, buscando eficiência e perfeição nas edificações. A Bíblia relata como os egípcios utilizavam tijolos para construir suas cidades e armazéns (Êxodo 1:14), uma metáfora para os sistemas e estruturas criados pelo homem, muitas vezes focados no poder e na opressão. Tijolos são feitos num molde pressionado, pedras vividas são extraídas com marteladas .

As vezes queremos o progresso mas não queremos o processo.

Em contraste, Deus instruiu o uso de pedras não lavradas na construção de Seu altar (Êxodo 20:25). Estas pedras, não moldadas por ferramentas humanas, representam a beleza e a singularidade da criação de Deus. Cada pedra, única em sua forma, cor e tamanho, simboliza a diversidade e individualidade que Deus valoriza em Seu reino. Este é um reino não baseado na uniformidade forçada, mas na harmonia da diversidade, onde cada peça, por mais imperfeita que pareça, tem um lugar e um propósito.

A Bíblia nos apresenta uma metáfora poderosa com Cristo como a “pedra angular” (Efésios 2:20), a peça fundamental que dá sentido e coesão a todo o edifício. Cristo não é uma pedra moldada segundo os padrões humanos de perfeição, mas sim o Filho de Deus, perfeito em Sua natureza, que aceita e une as pedras vivas, os crentes, com todas as suas imperfeições e diversidades em um templo espiritual.

Em Cristo, a expectativa de perfeccionismo humano é substituída pela aceitação da graça divina. N’Ele, somos chamados não a nos conformarmos a um padrão rígido e opressivo, mas a nos unirmos em nossas diferenças, contribuindo cada um com nossas características únicas para a construção do reino de Deus. Este reino não é edificado com tijolos de uniformidade e opressão, mas com pedras vivas de diversidade e liberdade, firmemente unidas pela pedra angular, Jesus Cristo.

Ao refletirmos sobre nossa participação na construção do reino de Deus, somos convidados a abandonar a busca por perfeição humana e abraçar a perfeita diversidade divina, encontrando nosso lugar único ao lado da pedra angular, Cristo, em um templo espiritual onde cada pedra viva é essencial e valorizada.

A essência prática dessa construção divina reside na dinâmica do “uns aos outros”, um princípio fundamental nas Escrituras para a vida em comunidade. Este conceito nos lembra que, assim como as pedras em um edifício se apoiam e se complementam, nós, como membros do corpo de Cristo, somos chamados a viver em interdependência e complementaridade. Cada crente possui dons, talentos e capacidades únicas que, quando compartilhados, contribuem para o fortalecimento e a edificação do corpo de Cristo.

Na prática, isso significa que a falta de um é suprida pela abundância do outro. Se um membro sofre, todos sofrem; se um é honrado, todos se alegram (1 Coríntios 12:26). Esta é a beleza da igreja como um edifício espiritual: não há pedras insignificantes, cada uma tem um papel vital. Na diversidade de dons e serviços, há uma unidade que reflete a glória de Deus. Através do amor, do serviço, do encorajamento e da exortação mútuos, edificamos uns aos outros, seguindo o exemplo de Cristo, a pedra angular.

Assim, na prática diária da fé, cada ato de amor, cada palavra de encorajamento, cada gesto de serviço, contribui para a edificação do reino de Deus. Este edifício espiritual, em constante construção, é fortalecido pela diversidade e unido pelo amor de Cristo, demonstrando ao mundo a beleza e a sabedoria do plano divino.

A conclusão desse maravilhoso paralelo entre tijolos e pedras vivas encontra-se nas palavras de Jesus a Pedro, que encapsulam de maneira sublime a essência dessa construção divina. Em Mateus 16:18, Jesus diz: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Este trocadilho, onde o nome de Pedro (Petros em grego, que significa “pedra”) é usado para destacar a sua futura liderança na igreja, revela um aspecto importante da construção do Reino de Deus.

A declaração de Jesus transcende a pessoa de Pedro, apontando para a maior verdade que a igreja é construída sobre a revelação de Cristo como o Messias, o Filho do Deus vivo, que Pedro acabara de confessar e que é Ele a pedra angular da igreja. Jesus declara a Pedro sua vulnerabilidade, ou seja, ele é um fragmento de pedra, e ao mesmo tempo revela sua autossuficiência, apresentando a si mesmo como a rocha sobre a qual a igreja é estabelecida. Assim como uma pedra individual contribui para a integridade e força de um edifício, cada crente, firmado na revelação de Cristo, fortalece a igreja. A pedra que é Cristo, e a confissão de fé n’Ele, formam a base inabalável sobre a qual a igreja é edificada.

Portanto, ao nos engajarmos na obra de Deus, cada um como uma pedra viva, somos chamados a reconhecer Cristo como a fundação de nossa fé e missão. Neste edifício espiritual, onde Jesus é a pedra angular, cada pedra viva – cada crente – tem um lugar vital, unido em amor e propósito, para a glória de Deus. Assim, a igreja, edificada sobre a rocha que é Cristo, resiste e prevalece contra todas as adversidades, refletindo a sabedoria e a majestade do plano divino.

Texto escrito durante as férias de 2024 enquanto lia Êxodo 5. Os Egípcios estavam tão obsessivos com a descoberta dos tijolos e o desejo de suas construções , e oprimindo o povo de Deus , as pedras vivas , o povo que Deus estava talha do para si.

Lamentar, Murmurar e Reclamar. Qual a diferença?

Lamentar é expressar tristeza, dor ou arrependimento diante de uma situação adversa. Na Bíblia, o lamento pode ser uma expressão honesta de dor e busca por consolo em Deus. É um reconhecimento da dificuldade da situação, mas também uma confiança na misericórdia e no cuidado de Deus. A Bíblia conta inclusive com um livro inteiro chamado Lamentações de Jeremias.

Por outro lado, murmurar é expressar insatisfação, descontentamento ou crítica em relação a Deus, às circunstâncias ou a outras pessoas. Na Bíblia, a murmuração é frequentemente vista como uma atitude de rebelião e falta de fé. Murmurar revela uma falta de confiança em Deus e uma tendência a reclamar em vez de buscar soluções ou confiar na providência divina. Murmurar implica em expressar insatisfação de forma constante e repetitiva, muitas vezes em tom de crítica ou ressentimento. É uma atitude de murmúrio contínuo e descontentamento generalizado.

Reclamar é expressar insatisfação ou descontentamento em relação a algo específico e de forma pontual. Pode envolver expressar uma opinião negativa ou desagrado sobre uma situação, pessoa ou evento. Embora a reclamação possa ser negativa, não necessariamente implica uma atitude de rebeldia ou falta de fé.

Concluindo…

É importante reconhecer a diferença entre lamentar, murmurar e reclamar. Lamentar envolve expressar tristeza e dor de maneira humilde, buscando consolo em Deus. É uma resposta honesta às adversidades da vida. Reclamar, por sua vez, é expressar insatisfação específica ou descontentamento, mas sem necessariamente implicar em rebeldia ou falta de fé. Murmurar, por outro lado, vai além da simples reclamação, envolvendo uma atitude constante de insatisfação e crítica generalizada, revelando falta de confiança em Deus e um efeito negativo nas relações e na fé.

Portanto, é essencial procurar lamentar de forma saudável e expressar reclamações de maneira construtiva, evitando cair na armadilha do murmúrio constante e descontentamento generalizado. Ao cultivarmos uma atitude de confiança em Deus e buscarmos soluções construtivas diante das dificuldades, estaremos mais aptos a enfrentar os desafios da vida com fé e gratidão.

O que alimenta é a Palavra

Texto base: Ez 2.8-10 e 3.1-3

Introdução:

Assim como Deus instruiu Ezequiel a comer o pergaminho, Ele também nos chama a internalizar Sua Palavra e torná-la parte de quem somos. Isso envolve não apenas ler e estudar a Bíblia, mas também meditar nela e permitir que seus ensinamentos nos transformem de dentro para fora.

Jesus disse: “…nem só de pão o homem viverá mas de toda palavra que sai da boca de Deus.” (Mt 4.4). O texto do Salmo 1 em seus primeiros versos diz que aquele que tem o prazer na palavra de Deus e medita nela dia e noite, será como árvore plantada junto a ribeiros de águas (bem nutrida) que dá seu fruto na estação própria (saudável e frutífera) e cujas folhas não caem (resistência e firmeza). A Bíblia é um texto sagrado que fornece orientação, inspiração e nutrição espiritual para os cristãos. Em João 6:35, Jesus declara: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” Esta declaração enfatiza a importância da palavra de Deus como alimento espiritual para os crentes. Neste estudo bíblico, exploraremos o conceito da palavra de Deus como alimento espiritual e como ela pode nutrir nossas almas.

A Palavra de Deus nos sustenta

Em Deuteronômio 8:3, Moisés lembra aos israelitas que “nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca do Senhor”. Esta passagem enfatiza que a palavra de Deus nos sustenta, assim como o alimento físico sustenta nossos corpos. Quando consumimos a palavra de Deus, ficamos cheios de nutrição espiritual que nos sustenta em tempos difíceis.

A Palavra de Deus nos nutre

Em 1 Pedro 2:2, Pedro escreve: “Como crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação”. Esta passagem enfatiza a importância de consumir a palavra de Deus regularmente para nutrir nossas almas e nos ajudar a crescer em nossa fé. Assim como um bebê precisa de leite para crescer e se desenvolver, nós precisamos da palavra de Deus para amadurecer em nossa jornada espiritual.

A Palavra de Deus nos Purifica

Em Efésios 5:26, Paulo escreve que Cristo “purificou [a igreja] pela lavagem com água pela palavra”. Esta passagem destaca como a palavra de Deus pode nos purificar do pecado e da impureza. Quando consumimos a palavra de Deus, ela expõe áreas de nossas vidas que precisam ser purificadas e santificadas, levando ao crescimento e transformação espiritual.

A Palavra de Deus Fornece Direção

No Salmo 119:105, o salmista declara: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.” Esta passagem destaca como a palavra de Deus fornece direção e orientação para nossas vidas. Quando consumimos a palavra de Deus, ela ilumina nosso caminho e nos ajuda a tomar decisões sábias que se alinham com a vontade de Deus.

“Nosso cristianismo é particularmente superficial porque a imagem que fazemos de Cristo é superficial. No entanto, os segredos da maturidade cristã estão prontos para serem descobertos na Escritura por todos aqueles que os buscam. Há uma amplitude na Palavra de Deus que poucos de nós conseguem depreender, uma profundidade que raramente sondamos”.

John Stott

A parábola do semeador (aplicação)

Certamente! A parábola do semeador, encontrada em Mateus 13:1-23, Marcos 4:1-20 e Lucas 8:4-15, é um grande paralelo com a ideia da palavra de Deus como alimento espiritual.

Nesta parábola, um semeador sai para semear. Algumas das sementes caem no caminho e são comidas pelos pássaros, algumas caem em solo rochoso e murcham, algumas caem entre espinhos e são sufocadas, mas algumas caem em solo bom e produzem uma colheita abundante.

As sementes na parábola podem representar a palavra de Deus. Assim como as sementes precisam ser plantadas em boa terra para crescer e produzir uma colheita, a palavra de Deus precisa ser recebida e posta em prática para nutrir nossas almas e produzir crescimento espiritual.

As sementes que caem no caminho e são comidas pelos pássaros representam aqueles que ouvem a palavra de Deus, mas não a compreendem nem permitem que crie raízes em seus corações. As sementes que caem em solo pedregoso representam aqueles que recebem a palavra com alegria, mas não têm raízes profundas, então murcham quando chegam as provações. As sementes que caem entre os espinhos representam aqueles que permitem que os cuidados deste mundo sufoquem a palavra de Deus em suas vidas.

Mas as sementes que caem em boa terra representam aqueles que ouvem a palavra de Deus, a compreendem e permitem que crie raízes em seus corações. Eles produzem uma abundante colheita de frutos espirituais em suas vidas.

Ao consumirmos a palavra de Deus como alimento espiritual, precisamos ter certeza de que a estamos recebendo em boa terra, permitindo que crie raízes e produza crescimento espiritual em nossas vidas. Precisamos nos proteger contra os pássaros da dúvida e da incredulidade, as pedras das provações e tribulações e os espinhos dos cuidados mundanos e das distrações que podem sufocar a palavra de Deus em nossos corações. Em vez disso, devemos nos esforçar para ser como a boa terra, recebendo a palavra de Deus com entendimento e permitindo que ela produza uma colheita abundante de frutos espirituais em nossas vidas.

O problema do alimento ruim

Há uma comparação entre falsa pregação e ensino e junk food espiritual. Assim como junk food pode ser prejudicial à nossa saúde física, falsas pregações e ensinos podem ser prejudiciais à nossa saúde espiritual.

Alimento espiritual ruim pode ser qualquer coisa que não seja espiritualmente benéfica ou nutritiva, como ensinamentos baseados na sabedoria humana ou em falsas doutrinas, ou mensagens focadas no sucesso ou na prosperidade mundana, em vez de na verdade bíblica e na vida piedosa. Assim como junk food pode nos encher de calorias vazias e nos deixar insatisfeitos, junk food espiritual pode nos deixar vazios e insatisfeitos em nossas vidas espirituais.

A pregação e o ensino falsos podem ser ainda mais perigosos do que a comida espiritual lixo, pois podem nos desviar da verdade e nos levar ao erro. Falsos mestres podem distorcer a mensagem da Bíblia, promover falsas doutrinas ou levar as pessoas ao pecado e à rebelião contra Deus. Assim como comer alimentos contaminados ou venenosos pode nos deixar fisicamente doentes, pregações e ensinos falsos podem nos deixar espiritualmente doentes e até nos desviar da fé.

Para evitar o junk food espiritual e falsa pregação e ensino, devemos ter discernimento no que ouvimos e estudamos. Devemos testar tudo o que ouvimos contra a verdade da palavra de Deus e buscar a orientação do Espírito Santo para discernir o que é verdadeiro e certo. Devemos também estar comprometidos em crescer em nossa própria compreensão da Bíblia e em nosso relacionamento com Deus, para que possamos discernir a verdade do erro e evitar qualquer coisa que possa prejudicar nossa saúde espiritual.

A leitura comum da palavra de forma regular e simples é noque mais precisamos para estar nutridos. No Aprisco estimulamos a leitura anual de toda a Bíblia.

Comida caseira – A importância da igreja local e dos seus pastores e líderes

Fazer parte de uma congregação local é importante para nossa saúde e crescimento espiritual, pois nos dá oportunidades de receber alimento espiritual saudável e construir relacionamentos com outros crentes.

Em primeiro lugar, uma congregação local nos fornece exposição regular à Bíblia e seus ensinamentos por meio de sermões, estudos bíblicos e outros ensinamentos. Essa exposição nos ajuda a aprofundar nossa compreensão da palavra de Deus e aplicá-la em nossas vidas. Também nos oferece oportunidades para fazer perguntas, buscar esclarecimentos e receber orientação de líderes e mentores confiáveis.

Além da exposição à Bíblia, fazer parte de uma congregação local também nos dá a oportunidade de construir relacionamentos com outros crentes. Não devemos viver nossa fé sozinhos, e fazer parte de uma comunidade de crentes nos ajuda a permanecer responsáveis, encorajar uns aos outros e crescer juntos em nossa fé. Podemos aprender com as experiências uns dos outros, compartilhar nossas lutas e triunfos e apoiar uns aos outros em oração e de maneira prática.

Fazer parte de uma congregação local também nos dá oportunidades de servir aos outros e usar nossos dons espirituais para beneficiar o corpo de Cristo. Este serviço nos ajuda a crescer em humildade, amor e generosidade, e nos permite experimentar a alegria de ver Deus nos usar para abençoar os outros.

Fazer parte de uma congregação local é essencial para nossa saúde e crescimento espiritual. Ele nos fornece alimento espiritual saudável, oportunidades para construir relacionamentos com outros crentes e oportunidades para servir aos outros e crescer em nossa fé. Se você não faz parte de uma congregação local, eu o encorajo a procurar uma em espírito de oração e se envolver na vida da comunidade.

Obs.: Outras instruções bíblicas exigem a nossa participação nas reuniões da igreja: para participar da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34; cf. Atos 20:7), para juntar ofertas (1 Coríntios 16:1-3; Atos 4:36- 37; 5:1-2) e para resolver questões de pecado na congregação (1 Coríntios 5:4-5). Discípulos de Cristo se juntam, também, para cantar hinos de louvor e edificação (Efésios 5:19-21) e como tratamos nesses estudo, para ensinar a palavra do Senhor (1 Coríntios 14:26).

Pessoas que negligenciam estas responsabilidades, não participam dos cultos da congregação, desobedecem a Deus. Pecam contra os irmãos e contra o Senhor.

Seja fiel na sua participação em uma congregação local. E não deixe de examinar tudo para verificar se a igreja onde você congrega está realmente agradando a Deus em doutrina e prática (1 Tessalonicenses 5:21-22).

Preparo do alimento

Embora seja verdade que existem muitas fontes de alimento espiritual disponíveis, incluindo livros, podcasts e sermões online, existem várias razões pelas quais um alimento espiritual preparado por seu pastor local costuma ser o melhor que você pode encontrar.

Em primeiro lugar, seu pastor local é alguém que foi chamado por Deus para pastorear e cuidar da congregação local. Eles têm uma compreensão única das necessidades espirituais da comunidade e são capazes de adaptar seu ensino e pregação para atender a essas necessidades. Eles também são capazes de fornecer cuidado pastoral e apoio aos membros da congregação, ajudando-os a aplicar os ensinamentos da Bíblia em suas vidas diárias e fornecendo orientação e conselho quando necessário.

Em segundo lugar, seu pastor local é alguém que foi treinado e equipado para a tarefa de ensinar e pregar . Eles provavelmente receberam, ou educação teológica formal e foram ordenados ou foram autorizados pela liderança da igreja a ensinar conforme o direcionamento teológico-doutrinário de igreja. Esse treinamento e preparação os ajuda a entender a Bíblia em seu contexto original e a comunicar suas verdades de maneira clara e eficaz sem perder a conexão com a linguagem e identidade ministerial.

Em terceiro lugar, seu pastor local é alguém que presta contas à congregação local e sua liderança. Essa responsabilidade ajuda a garantir que o ensino e a pregação sejam fundamentados na verdade bíblica e alinhados com as crenças doutrinárias da igreja. Também ajuda a proteger contra falsos ensinos e garante que o alimento espiritual fornecido seja saudável e nutritivo.

Finalmente, fazer parte de uma congregação local e receber alimento espiritual preparado por seu pastor local permite um senso mais profundo de comunidade e conexão com outros crentes. Ele oferece oportunidades para discussão, perguntas e encorajamento mútuo que podem ser difíceis de reproduzir por meio de outras fontes de alimento espiritual.

Em resumo, embora existam muitas fontes de alimento espiritual disponíveis, um alimento espiritual preparado por seu pastor local geralmente é o melhor que você pode encontrar. Seu pastor local tem uma compreensão única das necessidades espirituais da comunidade, foi treinado e equipado para a tarefa de ensinar e pregar, presta contas à congregação local e oferece oportunidades para uma comunidade mais profunda e conexão com outros crentes.

Obesidade Espiritual

Há uma comparação a ser feita entre obesidade espiritual e obesidade física quando se trata de ouvir a Palavra de Deus, mas deixar de praticá-la. Da mesma forma que alguém pode consumir quantidades excessivas de alimentos não saudáveis e tornar-se fisicamente obeso, uma pessoa pode consumir quantidades excessivas de alimentos espirituais sem praticar os ensinamentos da Bíblia e tornar-se espiritualmente obesa. Além disso,

A obesidade espiritual ocorre quando uma pessoa ouve regularmente a Palavra de Deus, mas não aplica seus ensinamentos à sua vida. Eles podem frequentar a igreja regularmente, ler a Bíblia e ouvir sermões, mas falham em colocar em prática o que aprenderam. Isso pode levar a um sentimento de complacência e falta de crescimento em sua fé. Assim como uma pessoa fisicamente obesa pode lutar com problemas de saúde e uma diminuição da qualidade de vida, uma pessoa espiritualmente obesa pode lutar com sentimentos de vazio espiritual e falta de propósito.

Em contraste, a prática da Palavra de Deus pode ser comparada ao exercício físico. Assim como o exercício é essencial para manter a saúde física e o bem-estar, praticar os ensinamentos da Bíblia é essencial para manter a saúde e o bem-estar espiritual. Isso envolve agir de acordo com o que aprendemos, como mostrar amor e compaixão aos outros, perdoar aqueles que nos ofenderam e viver uma vida de integridade e obediência aos mandamentos de Deus.

A Bíblia ensina que a fé sem ação é morta (Tiago 2:17), e que somos chamados não apenas para ouvir a Palavra de Deus, mas também para colocá-la em prática (Tiago 1:22-25). Ao fazer isso, podemos experimentar a plenitude da vida abundante que Jesus prometeu (João 10:10) e crescer em nosso relacionamento com Deus.

Em conclusão, assim como a obesidade física pode ser prejudicial à nossa saúde e bem-estar, a obesidade espiritual pode ser prejudicial à nossa saúde e bem-estar espiritual. É essencial que não apenas ouçamos a Palavra de Deus, mas também a coloquemos em prática no nosso dia a dia. Ao fazer isso, podemos crescer em nossa fé, experimentar a plenitude da vida que Deus planejou para nós e causar um impacto positivo no mundo ao nosso redor.

Conclusão:

Ao longo deste estudo bíblico, exploramos o conceito da Palavra de Deus como alimento espiritual, a importância de fazer parte de uma congregação local e os perigos da obesidade espiritual quando deixamos de colocar em prática o que aprendemos. Também discutimos os benefícios de ouvir os ensinamentos de nosso pastor local, pois eles são chamados por Deus para pastorear e cuidar da congregação local.

Como cristãos, é importante não apenas ouvir a Palavra de Deus, mas também colocá-la em prática em nossa vida diária. Isso envolve agir de acordo com o que aprendemos e viver os ensinamentos da Bíblia. Ao fazer isso, podemos crescer em nossa fé e experimentar a plenitude da vida abundante que Jesus prometeu.

Fazer parte de uma congregação local é essencial para receber alimento espiritual saudável e construir relacionamentos com outros crentes. Nosso pastor local desempenha um papel importante em nosso crescimento espiritual, pois eles são equipados e treinados para ensinar e pregar a Palavra de Deus. Ao receber o alimento espiritual preparado por nosso pastor local, podemos aprofundar nossa compreensão da Palavra de Deus, aplicá-la em nossas vidas e construir relacionamentos com outras pessoas que compartilham nossa fé.

No entanto, também devemos ter discernimento no que ouvimos e estudamos. Assim como há comida física saudável e não saudável, também há comida espiritual saudável e não saudável. Devemos testar tudo o que ouvimos contra a verdade da Palavra de Deus e buscar a orientação do Espírito Santo para discernir o que é verdadeiro e certo.

Concluindo, enquanto buscamos crescer em nossa fé, é importante fazer parte de uma congregação local, receber alimento espiritual saudável e colocar em prática o que aprendemos. Ao fazer isso, podemos experimentar a plenitude da vida que Deus planejou para nós e causar um impacto positivo no mundo ao nosso redor.

Assista uma mensagem que foi pregada com base nesse estudo clicando aqui. (Começa aos 25min.)

O amor necessário

E era-lhe necessário atravessar a província de Samaria.

João 4:4

A história da mulher samaritana é um relato poderoso sobre o amor incondicional de Deus. Nessa narrativa bíblica de João capítulo 4.1-42, vemos Jesus conversando com uma mulher samaritana, que pertencia a um grupo considerado impuro pelos judeus da época. Além disso, a mulher havia tido vários maridos e estava vivendo com um homem que não era seu marido.

Apesar de todas essas barreiras culturais e sociais, Jesus não hesitou em se aproximar da mulher samaritana e iniciar uma conversa com ela. Ele não se importou com sua origem, seu passado ou suas escolhas. Em vez disso, Ele ofereceu a ela o dom da água viva, que saciaria sua sede espiritual e lhe daria vida eterna.

Tudo isso aconteceu colo uma consequência de Jesus saber o que era necessário. Mais adiante em João 4.34 vemos em que grau estava a necessidade do Pai para Jesus. Ele tinha sede e fome de fazer a vontade do Pai.

Essa história nos mostra que o amor de Deus é tão grande e tão poderoso que pode transcender todas as barreiras. Não importa quem você é, de onde você vem ou o que você fez no passado, Deus ainda te ama e quer se relacionar com você. Ele está sempre pronto para oferecer a água viva da salvação e da vida eterna, independentemente das suas circunstâncias ou da sua história.

Essa história também nos inspira a amar os outros da mesma maneira que Deus nos ama. Devemos ser capazes de olhar além das diferenças culturais, sociais e pessoais e ver o valor intrínseco de cada pessoa. Devemos estar prontos para oferecer o amor incondicional de Deus aos outros, independentemente de quem eles sejam ou do que tenham feito.

Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito. Vindo, pois, os samaritanos ter com Jesus, pediam-lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias. Muitos outros creram nele, por causa da sua palavra, e diziam à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.

A história da mulher samaritana é uma poderosa reflexão sobre o amor de Deus que transpõe todas as barreiras. É um lembrete de que Deus nos ama incondicionalmente e que devemos amar os outros da mesma maneira.

Reflexão no primeiro jejum coletivo do Aprisco em 2023 .

Rotina é ruim? Ser um eterno aprendiz.

A sede por novidades tem levado muitos de nós a questionar as atividades repetitivas e perseverantes que ocupam boa parte de nossos dias. Rotinas são ruin? E sobre a rotina de aprender? Quando devemos quebrar uma rotina? Esses são os pontos que trataremos aqui.

Na Bíblia, há várias referências à importância da rotina e hábitos consistentes na vida. Um desses exemplos é encontrado no Salmo 1:2-3, que diz:

“Mas o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite. .”

Esta passagem enfatiza a importância de meditar na palavra de Deus consistentemente, dia e noite. Ele compara essa rotina a uma árvore plantada junto a uma fonte de água, capaz de produzir frutos na estação e manter-se saudável e vibrante.

Outro exemplo pode ser encontrado em Eclesiastes 3:1-8, que descreve como há um tempo para tudo na vida – tempo de nascer, tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar. Esta passagem destaca a natureza cíclica da vida e a importância de estabelecer uma rotina que esteja em harmonia com as estações da vida.

No Novo Testamento, o próprio Jesus exemplificou a importância da rotina e da disciplina em sua própria vida. Em Lucas 4:16, está registrado que Jesus “foi para Nazaré, onde havia sido criado, e no sábado entrou na sinagoga, como era seu costume”. Isso sugere que Jesus havia estabelecido uma rotina de frequentar a sinagoga no sábado, o que o ajudou a permanecer conectado à sua comunidade e fundamentado em sua fé. Ainda em Lucas 22.39 fala de como era costumeiro Jesus ir ao Monte das Oliveiras orar.

No geral, a Bíblia encoraja-nos a estabelecer rotinas e hábitos consistentes em suas vidas, especialmente quando se trata de práticas espirituais como meditação e oração. Ao fazer isso, eles podem permanecer enraizados em sua fé e melhor equipados para enfrentar os altos e baixos da vida.

Ser um eterno aprendiz (ouça a música)

A aprendizagem é uma atividade que requer prática e dedicação constante para se tornar efetiva. Preparei algumas dicas de como tornar a aprendizagem uma rotina em sua vida:

  1. Estabeleça metas de aprendizagem: Defina objetivos claros e alcançáveis para o que você deseja aprender. Isso ajudará a manter o foco e a motivar-se para continuar aprendendo.
  2. Crie um plano de estudo: Organize o seu tempo e estabeleça um cronograma para estudar e praticar. Tente estudar em horários regulares para criar um hábito e fazer da aprendizagem uma parte regular da sua rotina.
  3. Utilize ferramentas de aprendizagem: Existem muitas ferramentas de aprendizagem disponíveis, como aplicativos, vídeos, livros e cursos online. Utilize essas ferramentas para obter informações e praticar habilidades.
  4. Pratique diariamente: A prática diária é fundamental para a aprendizagem efetiva. Tente praticar o que você aprendeu todos os dias, mesmo que seja apenas por alguns minutos. A repetição ajudará a consolidar o que você aprendeu e a tornar a aprendizagem uma parte natural da sua rotina.
  5. Avalie o seu progresso: Avalie o seu progresso regularmente e ajuste o seu plano de estudo, conforme necessário. Celebrar suas realizações também pode ser uma fonte de motivação para continuar aprendendo.

Ao transformar a aprendizagem em uma rotina diária, você pode criar um hábito que se torna natural e fácil de manter. A prática constante é essencial para a aprendizagem efetiva e pode levar a grandes conquistas pessoais e profissionais.

Quando quebrar a rotina?

Embora a rotina seja importante para manter um senso de ordem e consistência na vida, há momentos em que é necessário quebrá-la. Aqui estão algumas situações em que uma rotina pode precisar ser quebrada:

  1. Mudanças imprevistas na vida: Às vezes, eventos imprevistos acontecem e exigem que se adapte rapidamente. Isso pode incluir uma mudança repentina no trabalho, uma emergência de saúde ou uma mudança inesperada na vida pessoal.
  2. Tédio e estagnação: Quando uma rotina se torna muito previsível e monótona, pode se tornar entediante e não desafiadora. Nesses casos, pode ser necessário quebrar a rotina para buscar novas experiências e oportunidades de crescimento pessoal.
  3. Mudanças de metas ou prioridades: À medida que os objetivos e prioridades da vida mudam, a rotina também pode precisar mudar para se adequar a essas mudanças. Isso pode incluir mudanças na carreira, relacionamentos ou objetivos de saúde.
  4. Necessidade de descanso e autocuidado: Às vezes, a rotina diária pode ser tão exaustiva que é necessário fazer uma pausa para descansar e cuidar de si mesmo. Isso pode incluir tirar férias, fazer uma pausa em um hobby ou tirar um tempo para meditar e relaxar.
  5. Experimentação e inovação: Às vezes, é importante experimentar coisas novas e inovar para encontrar maneiras melhores e mais eficazes de realizar tarefas diárias. Isso pode incluir tentar uma nova rotina de exercícios ou tentar uma nova abordagem para uma tarefa no trabalho.

Uma rotina pode precisar ser quebrada quando há mudanças imprevistas na vida, tédio e estagnação, mudanças de metas ou prioridades, necessidade de descanso e autocuidado ou quando é importante experimentar e inovar. É importante estar aberto a mudanças e se adaptar às circunstâncias em constante mudança da vida.

Essa breve reflexão foi compartilhada nesse dia com os professores na Escola Municipal Maria Antônia Costa (Emac) em Feira de Santana na Bahia cujo tema da jornada era : Que a aprendizagem seja Rotina. Segue foto do encontro logo abaixo:

Foto: Dimas Oliveira

A parábola da palavra como semente

Esse é um campo judaico para plantação de uvas. Jesus, ao usar de parábolas para que se fizesse entendido, falava de pastores e suas ovelhas, falava de semeadores e suas plantações. Eram elementos fáceis de serem compreendidos, entendidos – quando era esse o desejo. Essa imagem te ajudará a se inserir naquela meio que Jesus tentava alcançar. O desejo de Jesus continua o mesmo, lançar a Palavra e alcançar os desejoso de uma vida em abundância.

Observe esse campo e perceba, que embora pequeno, Ele possui os elementos que Jesus falou. A palavra era e é, realmente acessível a todos. Aí está a terra fértil, onde a semente levou ao fruto. Há o terreno raso, pedregoso, onde a semente não formará raízes. Há, também as pedras, junto e presente nos murinhos.

Que a Palavra encontre terra boa em sua vida hoje, que o Espírito Santo leve essa compreensão a tua vida e que ela seja abundante. Que essa Palavra germine em seu coração e que o Senhor possa cultivá-la e te fazer grande.

Medite nesse texto da Bíblia que posto abaixo.
Lucas 8:8-14
E nquanto viajavam de cidade em cidade, muita gente se unia ao grupo e passava a acompanhá- los. A eles Jesus contou esta história:“Um lavrador saiu para semear. Algumas sementes caíram no caminho. Foram pisadas, e os passarinhos as comeram. Outras caíram sobre pedras e brotaram, mas secaram porque não tinham raiz. Outras caíram no meio das ervas daninhas, que cresceram e as sufocaram. Outras, por fim, caíram em terra boa e produziram uma grande colheita.
“Vocês estão ouvindo com atenção?”.
Os discípulos perguntaram:“Qual é o sentido dessa história?”
Ele disse:“Vocês já ouviram bastante a respeito do Reino de Deus. Conhecem as suas verdades. Mas há quem precise ouvir essas histórias, mesmo que nem sempre as entendam:
Os olhos deles estão abertos, mas não veem nada,
Os ouvidos deles estão abertos, mas não ouvem nada.

“Essa história retrata a vida de muitos deles. A semente é a Palavra de Deus. As sementes no caminho são aqueles que ouvem a Palavra, mas o Diabo a arranca do coração deles, para que não acreditem que serão salvos.
As sementes que caíram nos pedregulhos são os que ouvem com entusiasmo passageiro. Diante da primeira dificuldade, perdem o interesse.
As sementes que caíram entre as ervas daninhas são os que ouvem a Palavra, mas a preocupação constante com o amanhã e a ilusão de viver para ganhar dinheiro e divertir- se a sufocam. As sementes não produzem nada.

Que Deus te abençoe.

Pr. Alex Cosmo
EBD do Aprisco // 03 de novembro de 2013.

Resumo feito por Gerson Jr

Sofrer “de cara” . Beber o cálice de sofrimento

“J’ai soif.” Le vinaigre donné à Jésus – J. J. Tissot

“deram-lhe a beber vinho com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber.”

Mateus 27:34 – ARA

Todos os evangelhos (Mc 15.36, Lc 23.36 e Jo 19.29) registram essa oferta dos soldados do vinho com fel ou seja , precisamos dar atenção a isso. Somente o verso de Mateus em comparação aos demais registra que Jesus recusou-se a beber .

Devemos nós também seguir Jesus no sentido de não somente aprender o que ele fala mas cada um dos seus gestos diante de suas realidades. Sempre haverá ofertas de “entorpecentes” quando estamos passando pelos nossos momentos de lutas, aflições e provações. Sempre haverá um pão sugerido pelo diabo para saciar nossa fome (Mt 4.2-4). Sempre haverá pessoas que amamos porém que sem vigiar vão sugerir saídas contrárias ao desígnio de Deus para nós (Jó 2.8-10) .

A dor e o sofrimento quando percebidos partindo da vontade e permissão de Deus nos fará receber como dádiva divina até os momentos mais duros da vida. Jesus estava muito consciente disso (Jo 18.11) e quer que nós que o seguimos estejamos também (Mt 10.24-39). Em meio às nossas dores o próprio Pai nos dará o auxílio que precisamos em tempo oportuno. O Espírito Santo nos capacita a viver o caminho em Cristo proposto pelo Pai. Podemos questionar as medidas das dores que passamos mas, nosso coração só encontrará descanso na certeza do amor do Pai e em como Ele, quando não nos priva de passar por algo doloroso, cuida cuida de nós em meio a dor (1 Co 10.13, Rm 8.28) . (Ouça o louvor abaixo)

Vai valer a pena – Livres para Adorar

Jesus já estava bebendo o cálice do sofrimento oferecido pelo Pai ou seja, sua cruz. A oferta do vinho misturado com o fel era um entorpecente que iria anestesiar-lhe do sofrimento naquele momento mas como vemos, Ele rejeitou. Veja que não estou falando aqui de rejeitar medicações para tratamentos de doenças crônicas numa expressão de fanatismo religioso.

Não podemos ignorar que há um sistema maligno em operação no mundo. Esse sistema mundano trabalha para nos entorpecer e provocar devassidão. Seja o consumo desenfreado, as baladas, a sede pela riqueza e até o mercado religioso, nesse sistema, nada que afronte meu prazer individual, que contrarie minhas vontades e meu jeito particular de viver é bem-vindo. Tudo é classificado como tóxico e precisa ser evitado ou cancelado. SHá uma busca frenética por bem-estar contínuo como uma droga que te deixa “high” mas vai gerando dependência e uma resistência psicológica que exige doses cada vez mais altas e no fim deságuam no mesmo buraco existencial é um rastro de sofrimento e morte (veja esse vídeo).

É preciso discernir entre a ajuda que o Pai envia, como por exemplo o Simão Cireneu que forçadamente ajudou Jesus a carregar a cruz por um trecho e as “pseudo-ajudas” e auto-ajudas que nos são dispostas para alívio. Será que todas elas vem de Deus? Claro que não! Jesus mostra isso.

“Desde aquele momento Jesus começou a explicar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém e sofresse muitas coisas nas mãos dos líderes religiosos, dos chefes dos sacerdotes e dos mestres da lei, e fosse morto e ressuscitasse no terceiro dia. Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: “Nunca, Senhor! Tem compaixão de ti, Senhor. Isso nunca te acontecerá!” Jesus virou-se e disse a Pedro: “Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”. Então Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará. Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma?”
‭‭

Mateus‬ ‭16‬:‭21‬-‭26‬ ‭NVI‬‬
https://bible.com/bible/129/mat.16.21-26.NVI

Sejamos cuidadosos para discernir e não tomar o vinho com fel oferecido pelos que estão com “pena de nós” pelo sofrimentos terrenos que passamos, ou até mesmo dos atalhos e caminhos alternativos que buscamos em busca de “felicidade”. Saibamos beber o cálice na medida que o Pai nos dá , com vistas de nos alinhar ele aperfeiçoar para a eternidade e nisso encontraremos a real felicidade hoje.

Sempre teremos diante de nós a decisão de em qual medida devemos suportar ou não as dores da vida. Essas dores se revelam nas perdas, traições , frustrações e até inconveniências e incômodos que se apresentam nas relações com o cônjuge, amigos, colegas de trabalho, parentes e irmãos de igreja. Podemos ir pelo caminho de preferir o que for mais fácil, o que der prazer , o que evite renúncias , dores e constrangimentos mas será que estaremos vivendo a verdadeira vida. Podemos decidir seguir a Cristo e nEle viver o caminho que é da vontade do Pai.

Veja também a mensagem que preguei no Aprisco sobre esse tema, clicando aqui. (Adiante para 31 min.)

Deixe aí um comentário, se te edificou ou não.

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